JAMES MARTINS

nenhuma poesia

domingo, outubro 14, 2007

.4 DE DEZEMBRO (p'ra luana)


[na barraca de marina]:

sarapaTHEOS 'tá para todos.
60% de ouro nas moquecas;
70% de louro nas cervejas;
90% de ouro nas almas;
(...) porociosidade / comunicação (...)

[parachoque de caminhão]:

>MENS YANSÃ IN CORPORE AÇÃO<

[frete]:

-de rosa são seus petalábios
como agora posso ver/melho;
como posso ver melhor
que de longe aqui de perto.

[na barraca de marina]:

márcio: -êpa, rei sentaí co'a gente...
rafael: -pôrra, aluá com essa lua?!?
rádio: "-é fogo, é fogo (...)"
o hipertenso: -contra moqueca, de fato, não há argumento.
rádio: "-(...)que sobe e me consome todo."

[anúncio publicitário]:

?QDO A FOME ACABARÁ?
?QDO A FOME ACARAJÉ?

[na barraca de marina]:

o bombeiro birobiro: -baixe a crista, frangote!
joão cabral: -sou américa e dou o empate.
(numa mesa ao nosso lado o cão chupava as mangas da camisa d'uma dona)
rádio: "(...) rasgamos a manhã vermelha..."
alguém(não say quem / o sol bem / na minha cara):
-eita a festa de yansã-tá-bárbara!